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O que fazer no Jalapão: O norte que você precisa conhecer – Parte 1

Jalapão fica onde?

O parque estadual do Jalapão é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza localizada na região leste do estado do Tocantins. O território do parque, com uma área de 158 970,95 ha, está distribuído pelos municípios de Mateiros e São Félix do Tocantins.

Jalapão quando ir?

A melhor época para ir ao Jalapão Tocantins é de maio a setembro, no período da seca, quando quase não chove e o céu está sempre azul. Nesta estação, o calor chega ao extremo. Os meses mais quentes são setembro e outubro.

Jalapão como ir?

Há várias formas de ir ao Jalapão, mas a prioridade é carro 4×4, saindo da cidade de Palmas. Mas a sugestão é você fazer a viagem no com pacotes, é mais econômico e menos cansativo.

Jalapão o que fazer?

No Carnaval 2019, de 4 a 8 de março, fui para o Jalapão no Tocantins. Um dos principais pontos turísticos da região norte do Brasil. A região é encantada por suas águas abundantes, chapadões e serras com clima de savana, além da paisagem de cerrado, com direito a dunas alaranjadas, rios encachoeirados, nascentes e impressionantes formações rochosas. É um ótimo destino para os apaixonados pelo ecoturismo e turismo de aventura.

A maioria dos atrativos estão localizados nas cidades de  Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins e São Félix do Tocantins. São  34 mil km² de paisagem árida, a região é cortada por uma imensa teia de rios, riachos e ribeirões, todos de águas transparentes e potáveis.

Os atrativos garantem diversão o ano inteiro, seja no período chuvoso ou de estiagem, de acordo com o perfil e interesse do turista. Para os mais aventureiros, a região é ideal para prática  de esportes, entre eles o rafting, a canoagem, o rapel e as trilhas a pé e de bicicleta. Agora vou falar meu Roteiro da primeira parte:

Meu Roteiro:

1º dia

– Saída de Palmas as 8h
– LAGOA DO JAPONÊS
– ALMOÇO NA LAGOA (bebidas a parte)
– PEDRA FURADA
– JANTAR EM PONTE ALTA
– PERNOITE EM PONTE ALTA

2º dia

– Saída de Ponte Alta as 8h
– CÂNION SUSSUAPARA
– CACHOEIRA DA VELHA
– PRAINHA DA VELHA
– ALMOÇO (PEQUINIQUE NA PRAINHA DA VELHA)
– DUNAS
– JANTAR EM MATEIROS (bebidas a parte)
– PERNOITE EM MATEIROS

Desses atrativo, esses foram os listados da primeira parte.

Entre os pontos turísticos mais procurados estão a Cachoeira da Velha, uma enorme queda d’água em forma de ferradura de aproximadamente 100 metros de largura e 15 metros de altura; as Dunas, cartão postal do Jalapão, composto por areias finas e alaranjadas que chegam a 40 metros de altura; os Povoados do Mumbuca e Prata, comunidades remanescentes de quilombos, cuja visitação possibilita ao turista vivenciar a cultura local; a Serra do Espirito Santo, formação rochosa onde é possível apreciar a flora da região; a Cachoeira do Formiga, um encantadora nascente de água verde-esmeralda; e os Fervedouros, com suas águas transparentes, nas quais é impossível afundar. Tudo isso vou mostrar para vocês como é por lá!

A preocupação em manter preservada essa incrível riqueza natural é representada pela presença de vários instrumentos de conservação,  como o Parque Estadual do Jalapão, o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba; a Estação Ecológica da Serra Geral do Tocantins; a Área de Preservação Ambiental  (APA) Serra da Tabatinga; e a Área de Proteção Ambiental (APA) Jalapão.

Cheguei a Palmas via Brasília, pois fiz BVB/BSB de avião e de lá fui para de ônibus saindo de Brasília. São 12h de ônibus até a cidade. Cheguei em Palmas as 7h30. O transfer ia me buscar na Rodoviária, porém atrasou um pouco devido a manutenção do carro. A agência mandou eu ir para uma padaria e aguardar por lá. Saímos de Palmas por volta das 10hs.

No primeiro dia esse foi o roteiro:

Fomos de 4×4 de Palmas para Ponte Alta, primeiro ponto de parada. Foram horas de estradas, entre asfalto e terra.

Existem outras formas de entrar no Jalapão, a parte que entramos, foi a portal sul de entrada do Jalapão, Ponte Alta do Tocantins fica a 152 km de Palmas. Diz que o nome da cidade remete a uma árvore caída à margem do rio, usada como ponte para pedestres.

É em Ponte Alta que fizemos o primeiro dia de tour é onde está localizado um dos atrativos mais interessantes do Jalapão, o Cânion Sussuapara, com suas águas límpidas e cristalinas que descem por fendas entre os paredões de cerca de 12 m de altura. A 35 km do centro da cidade, uma boa pedida é apreciar o por do sol na Pedra Furada, um gigantesco conjunto de blocos areníticos esculpidos pelos ventos há milhões de anos.

jalapão quando ir

Por volta das 12h30 chegamos em Ponte Alta, onde almoçamos. O clima estava nublado e havia chovido muito.  Esse é o restaurante que almoçamos. O almoço também estava incluso no pacote. Os pratos eram de R$ 20  as 25, cada.

jalapão como ir

Foto: Jô Viajou.

Depois do almoço, fomos para o hotel deixar as bagagens.  Como éramos 4 mulheres, ficamos duas em cada quarto.

fotos do jalapão
Foto: Jô Viajou

Ainda no primeiro dia, foi a visita do lago do Japonês, uma piscina natural muito linda, que infelizmente não tive prazer de conhecer, pois estava passando mal e descansei esse dia para não perder o restante da viagem. A foto abaixo, é das meninas que estavam comigo.

viagem para jalapão
Foto: Raquel

Jantamos no mesmo restaurante acima e pela manhã acordamos 4h para ver o nascer do sol e conhecer a Pedra furada, um dos principais atrativos do Ponte Alta – Pedra Furada, onde podemos ver o nascer do sol ou o pôr do sol.

jalapão o que fazer
Foto: Jô Viajou

Do topo da Pedra Furada é que se avista o Morro Solto, um paredão rochoso, arredondado, perdido no meio do nada.

fervedouros jalapão
Foto: Michelle

Pedra Furada é um gigantesco conjunto de blocos areníticos esculpidos pelos ventos há milhões de anos reina solitário na paisagem.

jalapão tocantins
Foto: Selfie

Os três buracos feitos na rocha e sua beleza cênica dão um toque mítico ao atrativo.

jalapão onde fica
Foto: Michelle

Vamos nos surpreender e contemplar uma paisagem surpreendente.

Foto: Raquel

Estrada e trilha da Pedra Furada.

Foto: Jô Viajou

Logo após a Pedra Furada, seguimos para o  Cânion Sussuapara. 

fervedouros jalapão
Foto: Jô Viajou

O Cânion Sussuapara, localizado a 12 km do centro da cidade  de Ponte Alta. 

jalapão pacotes
Foto: Jô Viajou

A entrada é controlada. São 30 pessoas por vez. A propriedade é particular e paga-se R$ 10, 00 por pessoa.

Foto: Jô Viajou

Na região, a água desce por uma fenda estreita, entre paredões úmidos de cerca de 12m de altura, como um pequeno cânion, cobertos de samambaias, musgos e vegetação típica.

Foto: Jô Viajou

Ao longo do trajeto, o córrego apresenta sucessão de pequenas quedas d’água, formando piscinas naturais de águas frias.

Foto: Jô Viajou

Após o Cânion Sussuapara, seguimos em direção a Cachoeira da Velha e Prainha do Rio Novo que já fica localizada no Município de Mateiros.

Foto: Jô Viajou

O nome, Cachoeira da Velha, de acordo com os locais, deve-se a uma mulher que vivia nas proximidades da cachoeira e amava demais aquelas águas e, depois de morrer, seu espírito permanece no lugar.

Foto: Jô Viajou

Conta com uma passarela e um mirante de onde se pode contemplar a cachoeira e a mata ao redor e, dando sorte, um pouco da fauna local.

jalapão fotos
Foto: Jô Viajou

Olhando de cima e conforme o ângulo, o formato lembra o mapa do Brasil. No rio Novo, é a maior cachoeira do parque e uma de suas maiores atrações. Tem grande volume de água cristalina mesmo na época da estiagem – entre maio e setembro  – em duas quedas em formato de ferradura com cerca de 100 metros de largura e 15 de queda livre.

Foto: Jô Viajou

No mirante é de onde se pode contemplar a cachoeira e a fauna e flora local.

jalapão pacote
Foto: Michelle

O banho não é permitido por questão de segurança, já que é um grande volume de águas revoltas.

Foto: Raquel
Foto: Michelle
jalapão fotos
Foto: Michelle
Foto: Michelle

Logo depois seguimos para a Prainha do Rio Novo que  tem muitos bancos de areia na margem, mas a mais conhecida e visitada é essa. Fica logo abaixo da Cachoeira da Velha fiquei impressiona pela brancura da areia e transparência da água, que forma uma espécie de piscina natural translúcida rodeada pela mata virgem, num ambiente de muita paz e calmaria. Muitos ficam por lá e lancham antes de seguir. Eu disse para a agência que tinham restrições alimentares, como minha intolerância a lactose, porém, eles não coloram alimentos específicos como combinado no pacote e fiquei só na fruta praticamente.

jalapão para
Foto: Jô Viajou

Tomei um banho rápido e logo fomos lanchar.

Foto: Jô Viajou

Areia da Prainha Rio Novo.

Foto: Jô Viajou

Após a prainha pegamos uma longa estrada rumo as famosas Dunas do Jalapão.

parque estadual do jalapão
Foto: Jô Viajou

O Parque do Jalapão também é rico em dunas de areias alaranjadas, serras e chapadões de onde se pode avistar a paisagem com vegetação rasteira que mistura cerrado, campina e matas de galeria.

Foto: Jô Viajou

Ao chegar próximo da entrada das dunas já vimos a Serra do Espírito Santo que é um longo e reto platô de arenito é seguido pela formação em pirâmide em uma das pontas, uma silhueta inconfundível e que se tornou marca registrada da região.

Foto: Jô Viajou

A Serra do Espírito Santo está localizada ao lado das Dunas do Jalapão e é considerada a responsável pela formação do parque de areia. A rocha sofre de maneira perfeita a ação do vento que faz com que todo o material da erosão seja depositado no mesmo lugar, formando assim as dunas. Um fenômeno único no cerrado brasileiro. Nesse dia só tiramos foto, infelizmente não tínhamos tempo para fazer a trilha da Serra para chegar ao mirante. A partir do estacionamento dos carros, a trilha demora, em média, 50 minutos até o topo do primeiro mirante e mais meia hora até o segundo.

Foto: Michelle

Entrada das Dunas do Jalapão, com fila de Carros.

Foto: Jô Viajou

As Dunas do Jalapão surgiram a partir da erosão das serras rochosas da região ao longo do tempo, e são a segunda razão pela qual a região é chamada de deserto – a outra é a baixa densidade demográfica.

Foto: Jô Viajou
onde fica o jalapão
Foto: Jô Viajou
Foto: Jô Viajou
jalapão o que fazer
Foto: Jô Viajou

Quando subimos as dunas se pode avistar a Serra do Espírito Santo, as veredas de capim dourado e os lagos que são como oásis no meio do deserto. Objetos encontrados ali indicam que o lugar já foi o fundo de um oceano.  Assim como no mirante da serra, o nascer e o por do sol são espetáculos à parte, que compensam qualquer dificuldade para se chegar às dunas. Não é difícil subir as dunas.

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Foto: Jô Viajou

Essas dunas são um espetáculo natural cuja altitude varia de 200 a 400 metros, de onde se descortina a bela paisagem de areias que refletem a luz solar em variados tons de dourado mesclado com o azul dos rios e, o verde da vegetação rasteira típica da região e dos buritizais que vicejam à beira de nascentes, tudo se mistura a bela paisagem da Amazônia Brasileira.

Foto: Jô Viajou
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Dunas do Jalapão

possível viajar durante dias pelo parque avistando somente animais típicos da região como lobos-guarás, emas, raposas, gambás, papagaios, araras muitos outros animais que compõem a fauna típica local. Eu não fiz essas atividades, mas você pode praticar trilha, canoagem, mergulho e outros esportes radicais e os pontos de hospedagem mais próximos ficam em Mateiros e São Félix. Qual seu tempo?

jalapão fotos
Foto: Jô Viajou

Esse foi o primeiro dia de tour, depois seguimos para Mateiros onde iriamos dormir. Aja estrada…

Vamos para a parte 2!

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