Em 2022, para o dia Internacional da Mulher em Roraima, destacamos 10 mulheres inspiradoras de Roraima, entre artes, cultura, voluntariado, comunicação e política. São 10 mulheres fizeram e estão fazendo sua parte para reinventar nossa sociedade, mundo e nosso Roraima.
Vamos conhecer agora as 10 Mulheres inspiradoras em Roraima. Sabemos que temos várias, e foi difícil fechar essa lista. Homenageadas aqui, leiam um pouco sobre essas inspiradoras e conheça a importância delas para Roraima.
Feliz Dia Internacional das Mulheres!
1- Nenê Macaggi
A então Maria Macaggi (1913-2003) nasceu em Paranaguá-PR e mudou-se para Roraima na década de 1940. Ela foi revisora, redatora e jornalista, iniciou sua carreira literária, trabalhando no meio jornalístico no Rio de Janeiro.
Em sua homenagem, o Palácio da Cultura do Estado foi renominado com seu nome após sua morte; o Conselho de Cultura instituiu o Dia do Escritor Roraimense dia 24 de abril, data do nascimento de Nenê. A principal obra da escritora, que foi garimpeira e morou com os índios, é A mulher do garimpo, seu primeiro romance sobre o sertão amazonense, considerado o marco inicial da produção literária roraimense.
2- Euterpe
Cantora desde criança, quando iniciou sua trajetória musical aos sete anos como integrante do Coral da Escola de Música de Roraima. A também compositora Euterpe, nome artístico de Andressa Nascimento, é uma cantora de mpb e mprr , quando criança fez sucesso como solista do coral com o temas: Amigos para Sempre (1997), Brasil 500 anos (2000) e Canarinhos da Amazônia (2002), ao vivo no Teatro Amazonas, em Manaus. Valorizando a música popular roraimense é um orgulho de mulher.
3- Consuelo Oliveira
Consuelo Oliveira fez história na comunicação de Roraima, de berço, a jornalista tem um histórico profissional de orgulhar toda mulher e profissional da comunicação. No Estado de Roraima, assumiu vários cargos relacionado a comunicação e tem em seu currículo ter sido a primeira repórter mulher da TV Roraima – afiliada globo. Um registro de exemplo e inspiração para as profissionais do mercado da comunicação.
4 – Lídia Macuxi
A mestra da panela de barro macuxi Lídia Raposo é índia Macuxi, natural da Raposa Serra do Sol (Normandia), e uma artesã de mão cheia, ela mantém viva a arte milenar indígena. Lídia Raposo fez um trabalho de resgate cultural com a confecção artesanal de panelas de barro, coordenando as mulheres no Clube de Mães “Koko Daminana” em 1998 e hoje é referência na arte milenar das panelas de barro macuxi. Um orgulho da arte de fazer panelas macuxi em Roraima.
5- Vó Bernaldina José Pedro.
Mais conhecida com Vovó Bernaldina, da comunidade indígena Maturuca, faleceu aos 75 anos, com diagnóstico de Covid-19. Foi uma das incentivadoras dos cantos e danças tradicionais nas rodas de Parixara, uma das mais tradicionais manifestações artísticas dos povos indígenas em Roraima, além de contadora de histórias, intérprete de cantos Macuxi, paje simbólica da Raposa Serra do Sol.
Mestra dos dos saberes Macuxi, fazia o ritual de defumação do Maruai, que traz proteção, saúde e promove a união. Foi ela quem conduziu as cerimônias na memorável festa de comemoração da homologação da Terra Indígena Raposa Serra Sol, no extremo Norte do estado, em 2010.
É um exemplo de mulher guerreira, pela luta e resistência da língua materna Macuxi e protagonista em diversas manifestações em Roraima e no mundo pelos direito dos povos indígenas, ela foi recebida em 2018 pelo Papa Francisco e o entregou uma carta das comunidades indígenas da Raposa Serra do Sol. No documento, se denunciou a possibilidade de o Governo Federal reverter a demarcação da terra para a construção de hidrelétricas e a exploração mineral.
6- Carmésia Emiliano
A pintora, nascida na comunidade indígena de Maloca do Japó. Começou a pintar de forma autodidata a partir de 1992. Em 2005, conheceu Augusto Luitgards, que se tornou seu marchand e levou suas obras a circularem pelo país, participando de exposições e recebendo premiações. Mestra Macuxi das artes plásticas, tem como destaque um de seus quadros ‘Vindo da roça’ retrata mulheres indígenas e a realidade.
7- Iolanda Pereira da Silva
É indígena macuxi Iolanda e filha do pajé e tuxaua da Aldeia Uiramutã, Orlando da Silva, ela cresceu aprendendo com o pai todo o saber tradicional de seu povo, em um tempo em que a saúde indígena não era estruturada nos moldes de hoje.
Com projetos nas área de políticas públicas para as comunidades indígenas de Roraima junto às autoridades do nosso país ela está à frente do Instituto de Etno-desenvolvimento e sustentabilidade da Amazônia. Mai suma guerreia pela lutas indígenas e políticas públicas.
8- Kalu Brasil
Dona Kalu Brasil, é filha de índia wapixana e divulga a culinária do Estado de Roraima, por onde passa, nas feiras de turismo e outros festivais, é referência. Uma cozinheira de mão cheia, é uma das referências quando se trata de coquetéis e jantares regionais da cidade. Manter a boa memória gastronômica local, dona Kalu, faz muito bem.
9- Maria das Dores
Presidente da Associação “Mães Anjos de Luz” que atende as mais de 15 mil famílias que são ajudadas pela entidade em todo o estado.
O local atende por dia pelo menos 80 famílias tanto da capital quanto do interior. Fundada em 2008, a ‘Mães Anjos de Luz‘ desenvolve um trabalho voluntário de acolhimento de crianças e adultos com deficiência do interior de Roraima que buscam tratamento em Boa Vista e não tem onde ficar.
Desde 2014, a associação tem o título de utilidade pública municipal e estadual. De acordo com a Lei 9.249/95, quando uma instituição se torna de utilidade pública, as doações feitas às organizações declaradas podem ser deduzidas do Imposto de Renda. Como presidente da Associação é uma inspiração de mulher quando se trata de voluntariado no estado.
10- Joenia Wapichana
A primeira advogada indígena mulher do Brasil a atuar pelos direitos dos povos indígenas. é uma indígena Wapixana da comunidade indígena Truaru da Cabeceira, região do Murupu, município de Boa Vista. A sua atuação pautada na defesa dos direitos dos povos indígenas, do meio ambiente, sustentabilidade, a fez chegar aos espaços internacionais. Em 2008 também foi a primeira indígena advogada a fazer uma sustentação oral no Supremo Tribunal Federal com o caso da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. A causa foi ganha e teve repercussão internacional.
Foi a primeira presidente da Comissão Nacional de Direitos dos Povos Indígenas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em 2013. De 2013 a 2015, conselheira do Fundo Voluntário da ONU para Povos Indígenas. Atualmente é Deputada Federal de Roraima, coordena a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas, composta por 210 deputados e 27 senadores. Um exemplo de mulher para as políticas públicas do estado de Roraima e do país.
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